terça-feira, 25 de maio de 2010

Amar dói tanto que não dói mais,

alma doida aonde é que pretende me levar

e mais uma vez, minha alma errante grita pelo próprio espaço, e exigente quer que seja ao ar livre, sem nenhuma proteção, sem teto, ou mesmo chão. e mais uma vez ela prefere o inacabado, o mal feito e o incerto.e é engraçado como a solidez tira sua vaidade e também sua cor. é como se a força do realizado a paralisasse, como se qualquer objetivo alcançado a desinteressasse. e é estranho uma alma que só fica mesmo feliz na intranquilidade e qualquer vertigio de satisfação se transforme numa negação. o amor só fica atraente na distância, nos defeitos e como sempre do lado de fora de seu tão amado espaço. a aproximação de um tal amor alimenta tanto seu ego que ela' se torna arrogante e mais uma vez atropela e também pisa, ja que a satisfação, com o tempo perde a intensidade que é absurdamente essencial pra essa alma que só sabe dar tropeções. e que mesmo quebrando mais uma vez a cara do coração, nada aprende, sempre surpreende e se arrepende. mas que culpa tem ela se viver no morno a esfria, adoração demais a torna arredia? a falta sempre é sua melhor companhia, a falta é realmente o que lhe sacia.. Aôôô alma doida aonde é que pretende me levar? ou em qual buraco planeja meu coração quedar??

"As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem."



Onde estou? Que lugar é este? Amor! Onde você vai? Volte.a
Eu corria e não conseguia alcançá-la, era um lugar estranho, diferente, uma cidade onde nunca estive, uma densa neblina cobria o lugar, luzes alaranjadas de postes iluminavam uma pequena área a cada sete metros, uma longa e fria estrada a frente, e somente a imagem da garota de minha vida correndo para lugar nenhum.
Quando finalmente consegui chegar perto, ela simplesmente me olhou e disse:
" A vida prega muitas peças na gente, preciso ir... "
Pra onde você vai? - Eu gritava já chorando...
" Não chore meu amor, você foi a coisa mais
pela vida.
Onde estou? Que lugar é este? Amor! Onde você vai? Volte... -
Eu corria e não conseguia alcançá-la, era um lugar estranho, diferente, uma cidade onde nunca estive, uma densa neblina cobria o lugar, luzes alaranjadas de postes iluminavam uma pequena área a cada sete metros, uma longa e fria estrada a frente, e somente a imagem da garota de minha vida correndo para lugar nenhum.
Quando finalmente consegui chegar perto, ela simplesmente me olhou e disse:
" A vida prega muitas peças na gente, preciso ir... "
Pra onde você vai? - Eu gritava já chorando...
" Não chore meu amor, você foi a coisa mais linda que me aconteceu, contigo descobri a beleza de cada manhã, a pureza de um sentimento, que é preciso levantar a cada dia e agradecer por estar aqui mais uma vez para amar, sorrir e abraçar... Um dia nos reencontraremos, eu prometo... "
Não. Não me deixe... Por favor! - Caí de joelhos no asfalto frio, num breu de solidão tentei segurar sua mão, em vão, pois já se esvaía pela neblina.
Te amo! Pra sempre.

NÃO!!!
Acordei num suspiro gélido, chorava muito, algo incontrolável, não estava conseguindo entender.
O relógio marcava 3:46 da madrugada. Pulei da cama peguei o telefone e liguei para ela, a garota do meu sonho, enquanto olhava pela janela do sexto andar.
São Paulo dormia, num sono tranqüilo depois de um dia duro e cobrado pela vida.

"Os outros eu conheci por ocioso acaso. A ti vim encontrar porque era preciso."



"No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem."