segunda-feira, 14 de junho de 2010














Me olho no espelho e não me orgulho do que vejo.
Uma pessoa que se deixou por objeto,












um brinquedo chato de uma criança sem amigos.
Dias largada ao sereno, sem saber se
o que escorre
em minha face são gotas de chuva ou simplesmente
lágrimas da minha sóbria consciência.
Meus sentimentos se tornam pás que cavam
minha própria sepultura.
Tento atravessar o espelho já quebrado, tento
enxergar algo além do crepúsculo relutante.
Fazendo do reflexo, a sombra de esperança de
uma vida que ainda sonha em nascer pro mundo.

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